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Presença
A nudez da vizinha de frente logo se tornaria mais constante em sua vida do que sua própria sombra.
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Seria dele ou seria dela mesma a invisível barreira que a impedia de se aproximar de mais?
Ela era tantas – e todas tão irresistivelmente sedutoras – que, no fundo, a única unidade que a ele restara era a de sua própria solidão.
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31 comentários:
Fazer microconto não é fácil. Você conseguiu fazê-lo brilhantemente.
Um abraço
Não tem pop-up que se abra sobre todas as telas abertas em meu computador quando tu publicas tuas genialidades (todas)?
Sim, podes me bater, me chamar de ordinária, segurar pelos cabelos, vociferar minha ausência, conquanto saibas que, ainda assim, serei eternamente [admiradora] tua - única, neste universo de únicos daqui.
beijos de saudades.
Às vezes com pouco se pode dizer muito, você conseguiu detalhar o detalhe; a unidade da solidão; eu pergunto, tem também sua sombra a solidão? Tem presencia?. Acho que sim, a solidão e uma propriedade de todos alem da vida.
Beijos com cores.
Duas linhas e um mundo de reflexões: um dia aprendo a fazer isso? Hum...duvido. A única é um compêndio em poucas palavras...
Bjos
O mestre da blogosfera.Em tão pouco,sabes dizer mais do que qualquer um
Bjka,Toni
Este blog é uma Graça
Também tenho uma boa vizinhança...
A solidão, que mora nos fundos, sempre se desnuda pra todos que abrem as janelas...é uma ótima vizinha, muito silenciosa!
O pecado, que mora ao lado, é um tesão...não me visita muito, mas eu não saio de lá!
A alegria, que mora em frente, viajou, ninguém sabe pra onde, sua caixa de correio está abarrotada...de contas a pagar...
A tristeza, que mora no andar de baixo, foi fazer um tour mundo afora. As últimas notícias que recebi dela vieram da Noruega...
O Tuca, meu vizinho do anda de cima, é phoda! rs
Beijos, um montão!!!
E o que resta a mim? Que algo mais eu posso dizer? Ah! Esse vício de querer comentar... quando tudo já está dito em suas poucas linhas...
Sempre tem barreira...
seus contos de réis estão sempre em alta no meu câmbio literário.
abraço
Maravilha de construção.
me senti privilegiado espectador...
um abração !
Incrível como até seus textos mais sombrios exalam uma fina ironia, Tuca. Adoro!
Beijos
Um tema em três variantes, com a sutil contundência de sempre, que se prolonga nas preciosas ilustrações.
Abração
epa, nem todas as mulheres são terríveis assim, Tuca.
eu, por exemplo, sou uma inofensiva víbora venenosa...
bjs
que lindo seu blog, estou adorando ler!!! jah estou seguindo!!! :) me segue tb??? estarei sempre por aqui! beijocasss =D
Ai Tuca,me fala,que que eu faço com vc?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Em uma linha você resume todo o caráter essencial,não que não o possa fazê-lo em 1500 páginas de lembranças. Mas eu amo o simples fato de dizer tanto,de dizer o que se guarda tão fortemente e se leva um assombro quando é revelado.
Maravilhoso seus contos de réis, sempren um afago de pêlo de ovelha para o meu ser desnudo.
Parabéns pelo espaço! Acompanho a partir de agora
Um dia, quem sabe, eu ainda consigo não gostar do que você escreve, Tuca.
Beijos
A conta é essa mesma: a divisão da personalidade do ser amado multiplica a nossa solidão.
Você anda racionando muito nossa cota de contos de réis, Tuca. Não emoreça, rapaz!
Abração
OLá, Tuca!
Hoje teu blog e tua poesia estão no Me and You para apreciação de todos.
Chame seus amigos neste final de semana para ouvir sua poesia fantástica.
um grande abraço carioca
Gostei desta: a única unidade era sua própria solidão!
Saudades desses seus microcontos saborosos, Tuca. Bjs
Tenho uma coisa a dizer sobre os seus contos de réis que venho ruminando há um tempão. Direi, prometo que direi, assim que eu conseguir sintetizar uma idéia com 10% da sua competência...
Abraço
Tuca, o aprendizado da solidão exige muitas vizinhas!!! :)
beijosss
Clap! Clap!! Clap!!!
Um sucinta trilogia sobre a solidão. Muito bom. Abraços
Você fala muito e escreve pouco, Tuca. Mas consegue dizer mais, bem mais, escrevendo... rs
Beijo
Um sucinta trilogia sobre a solidão. Muito bom. Abraços
Tuca, como diria Drummond:
"às vezes, fulana existe tanto"...
Lembrei assim que li estas "contas" que adornam a pupila.
Tu és mil e mais um, querido!
Beijo, beijo, beijo...
de tantas e tanta singularidade, plural é a solidão
abraço
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