. . . . . Rogerio Luz.*
I
A noite que desponta
do horizonte, confusa
envolve (manto) a pele
do dia e a faz impura
e inunda, negra fonte
a alma obscura.
do horizonte, confusa
envolve (manto) a pele
do dia e a faz impura
e inunda, negra fonte
a alma obscura.
II
A viagem que não virou propósito
o propósito impossível
o crime imaginário
de ir contra o que deseja o navegante
estendido sem porto
ao longo do cordame e
mais adiante o mar
o propósito impossível
o crime imaginário
de ir contra o que deseja o navegante
estendido sem porto
ao longo do cordame e
mais adiante o mar
sob a ameaça da noite.
III
Tempo do afeto
onde encontrá-lo?
Pão compartilhado e amargo.
onde encontrá-lo?
Pão compartilhado e amargo.
De dentro do que houve
o que não houve
noite adentro
o que não houve
noite adentro
vem para durar.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .*.rogerioluz.wordpress.com
5 comentários:
Certas coisas deveriam acontecer, alcançar o ponto final, para que não ficássemos a guardá-las como ferida exposta e eterna.
Suzana Guimarães - Lily
Relendo (que passei no Mínimo) e indo lá conferir.
Beijos,
e ainda há de haver;
pois o corpo ouve mesmo o que não houve.
Olá adorei conhecer seu blog é maravilhoso.
Obrigada por sua visitar beijos.
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