Ser vivo fosse, Eugène Ionesco teria
completado 102 anos em 26 de novembro último. Em comemoração à data, convidamos
desenhistas, pintores, chargistas, fotógrafos, bicões como eu, um ceramista e
até uma estilista, para explorarem aqui, através de imagens, o tema rinoceronte,
“personagem” principal da obra mais popular do teatrólogo franco-romeno.
Ionesco dizia que seu teatro não era absurdo: era
insólito. E eu digo que uma postagem coletiva atrasar tanto assim é um absurdo
– mas nada insólito, em se tratando deste que vos digita...
A
idéia de entremear as imagens de
rinocerontes com citações de “O rinoceronte” não funcionou. O autor não é
um
frasista em suas peças, e nessa, especificamente, não há como selecionar
mais
de cinco ou seis trechos curtos (menos de 30 linhas) com sentido
“fechado”.
Cheguei a marcar oito, mas desisti quando somei o total de linhas, que
já beirava
260. Ou seja, é certo que a postagem teria, considerando que são 24
imagens, no mínimo 750 linhas. Então “selecionei” uns textos meus mesmo e
salpiquei-os pela
postagem. Boa saída, não? No total, meus
textos vão ocupar, no máximo – no máximo! –, 2.300 linhas.
Ao alto, Ionesco, na visão do caricaturista
Amorim. (O original chegou-me em perfeito estado. O furo é gracinha do Bush da
Xuxa, um rinoceronte safado, de bígamo para mais, amasiado que é com a balofa
Amoringa, lhama do Amorim, e com a escultural Bianca, minha
lagartixa.)
Rinoceronte ao porre-do-sol
Hélio Jesuíno . .
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Os que acompanham o Desinformação Seletiva estão carecas
de curtir o trabalho do Jesuíno. Bom, eu
não sei se isso é bem verdade: primeiro, porque não é muita gente que presta
atenção em artistas cuja produção não atende ao perfil desejado e oferecido pelos
mercadores de arte e pelos donos da grande mídia; segundo, porque, se as
pessoas ficassem mesmo carecas de curtir seja lá o que for, só os infelizes
radicais ainda teriam cabelos. Pelo sim, pelo não, ainda bem que a calvície vem
me atacando à toda, avassaladora feito um rinoceronte!
Mirei no
Miró, .certei
n’urinó
Raíssa Medeiros . .
. . . ..
...
. . . .
No tão esperado dia em que finalmente veria uma montagem
de “O rinoceronte”, Raíssa acabou deixando o teatro correndo, assim que o áudio,
já na primeira cena, disparou os terríveis bramidos do rinoceronte. Ela não dormiu
naquela noite nem em muitas outras mais, sempre que lembrava que aquele bramido
era, exatamente, a voz do seu professor de química!
Hoje está tudo bem com a nossa amiga. Graças ao próprio
professoronte, que parou de lecionar para trabalhar num safari club de La Paz
como dublador de rinocerontes mudos. Já a nova professora de química, segundo
Raíssa, “até que lembra, no físico, um rinoceronte... mas a voz, graças a Deus,
é de arara”.
Psicofotoceronte
Cla Leal . .
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A Cla é clara, claríssima como o seu nome, Clarissa. Ilumina
tudo e a todos: por fora, fotografando, e por dentro, como psicóloga – e
vice-versa. Foi ela quem primeiro avistou a manada de rinocerontes psicóticos que
arruaça o oco da minha cabeça. Por sorte, estava sem a sua câmera, essa filha (e avó!)
da também queridíssima Cris Leal. Se alguma foto disso caísse em mãos erradas, seria
um duplo desastre: eu acabaria preso, por manter animais silvestres em
cativeiro, e os pobres bichinhos, indo para um manicômio.
.
Tímida bem sem-vergonha
Dade Amorim .
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. . . . . . . . . . . . . . . . . A Dade não escreve poema
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. . . . . . . . . . . . . . . . . de forma preconcebida.
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. . . . . . . . . . . . . . . . . Verso seu é clara gema
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . que a alma garimpa e lapida:
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. . . . . . . . . . . . . . . concebe o peixe que eu pesco!
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. . . . . . . . . . . . . . . Se quero encontrar Ionesco,
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. . . . . . . . . . . . . . . é pedir à Dade e o tenho.
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. . . . . . . . . . . . . . . E mais a fera desponte
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. . . . . . . . . . . . . . . mansinha no seu desenho,
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. . . . . . . . . . . . . . . mais me faz rinoceronte.
Bicho Pop
Endiórrou . . ..
Antonio Costa Ocram, o Endiórrou, é um dos
mais populares grafiteiros de Primeiro, bairro de Meu Pirão, que é distrito do município de
Farinha Pouca, na Baixada Fluminense. Pintar rinocerontes pelos
muros, paredes e monumentos é sua marca registrada.
– Comecei pintando elefantes, mas passei
pros rinocerontes pra economizar. Gastava três tubos de tinta spray só nas
orelhas” – explica o artista.
Do grafite, Endi passou para outras formas de
expressão: desenho,
pintura, fotografia, escultura, dança, teatro, cinema... até chegar ao
assalto a mão armada, graças ao qual conseguiu vaga num ótimo presídio,
onde
põde começar uma nova fase no grafite, pintando só rinocerontes
enjaulados ou de focinheira.
Cumprida a pena, voltou a sujar as ruas a todo vapor. Resolveu esculpir
um
rinoceronte de cinco metros de altura na praia de Ramos, usando apenas
fita
crepe e o lixo que os banhistas largam na areia, no mar e no Piscinão.
Infelizmente, o lixo só foi suficiente para fazer
pouco mais de 2/3 do rinocerontão. Mas, graças às crianças que o
ajudaram a catar a porcaria toda na praia, ele pôde também recolher
sacos de lixo na porta das casas. Em poucas horas, havia material
suficiente pra fazer uma manada de
rinocerontes gigantes. O trabalho, porém, foi interrompido pela polícia,
que
recebera centenas de queixas de moradores de Ramos, incomodados com o
cheiro do
lixo e com o comparecimento maciço dos urubus (as aves, não os torcedores do Flamengo).
– E lá fui eu em cana de novo! Quando sair,
meu camarada, vou fazer rinoceronte de lixo é na Lagoa Rodrigo de Freitas. Lá,
sim, até aquele fedor de peixe podre é chique!
. .. . ..Obs: Esse cara aí não é amigo meu,
não, hem! Só entrou nessa postagem por ter sido recomendado pelo poeta e artista plástico Marcantonio.
RinoSER
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Tonho
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Os rinocerontes já estão no poder há muito tempo. Disso,
poucos não-rinocerontes sabem, porque aqueles seres maquiavélicos agem na
camuflagem dos dias nublados por nuvens paquidérmicas. Para assumirem de fato –
e de “direito”! – as rédeas da vida no planeta, só falta uma boa logomarca.
Isto é, faltava, porque o Tonho acaba de entregar a rapadura. Fazer o quê?
Artista, pra sobreviver, tem como qualquer um de pagar as prestações da morte.
E vida que segue – não se sabe se no caminho do rinoceronte que nos vem pela
frente, pela direita, pela esquerda, pelas costas ou, até mesmo, por baixo ou
por cima.
O pesadelo de Teseu
(ex-“O sonho de Alice”)
Vera Curi
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. . . . . . .
A Vera me avisou que não poderia participar desta
postagem. Três dias depois, recebo a imagem acima por e-mail. De um tal Marco
Antonio Delfino. Disse ser procurador da Vera e que me ligaria para se explicar
melhor. E ligou.
– Esse quadro, se não me engano, fez parte de uma
exposição, senhor Delfino.
– Delfino, não, por favor. Fininho. Doutor Fininho... O
quadro foi a leilão, sendo arrematado
pela minha pessoa.
– O título não era “O sonho de Alice”?
– Resolvi mudar depois que troquei o coelho pelo
rinoceronte.
– E a Vera concordou em pintar a troca?
– Não foi ela. Foi o pintor de parede aqui do prédio.
Vinte pratas. À vista, cash. Só pro cara botar os chifres e aparar as
orelhas do coelho.
– E por que
Teseu? Ele tem tão pouco a ver com rinoceronte quanto a personagem de Lewis
Carroll.
– Teve um lance lá dele com um bicho de chifre, não teve?
– Bem, o Minotauro tinha cabeça de boi, mas o corpo era
de homem.
– Então? O quadro tem a cabeça do rinoceronte, mas o
corpo é de homem.
– Faz sentido. Absurdamente, mas faz.
– Parece que rola algo entre eles, o senhor não acha?
Uma, digamos... zootecnia.
– Zoofilia.
– Sei lá. Não manjo de sexo com bicho. Meu negócio é
mulher, só mulher. Se bem que na infância...
– Troquinha...
coisa normal entre crianças.
– Troquinha, o quê! Tive foi um romance tórrido. Com Toinha,
leitoa da minha avó.
– Sério?!
– Seríssimo. Eu queria até casar!
– Não casou por quê?
– Acabou, perto do Natal seguinte. Mataram Toinha para as
festas.
– Coisa mais triste, doutor Fininho...
– Que nada, amigo. Eu só guardo as lembranças boas. Ah, a
Toinha, minha doce e meiga Toinha!...
Deu o melhor torresmo que já comi na vida!
Self
Eleonora Marino Duarte . . . .. ..
Na biografia de Eleonora, destacam-se:
1 . As 274 Barbies que Eleô, a gêmea boa,
juntou dos 3 aos 38 anos Assim como a coleção inteira assada numa fogueira de
São João por Nôra, a gêmea má.
2 . Os
“tudo bem com você, meu anjo?”, “se precisar de mim, é só falar, hem“, “tão
fofinhos, os seus filhos”... de Eleô. Assim como o “não fode”, de Nôra.
4 . As entradas suaves e exóticas que Eleô
prepara e serve para os que a visitam e ficam para o jantar. Assim como o prato
principal de carne – sempre suculenta e saborosa – que Nôra afana da cozinha e
come todo, com as mãos, isolada no quintal, na presença apenas do cãozinho de
Eleô, que baba de desejo mas não ganha nem sombra de pelanca.
5 . Os grupos de miseráveis, doentes físicos,
deprimidos, carentes afetivos, solitários, aleijados... que recebem o bálsamo de um gesto ou palavra de
Eleô. Assim como a multidão de gente de todo tipo que quer ganhar um autógrafo,
uma migalha de amor ou mesmo ser xingada ou levar uns bons pescoções de Nôra.
6 . Todos, sem exceção, têm profunda simpatia e
admiração por Eleô. Assim como todos, inclusive grandes celebridades e deuses
de todo tamanho, querem ser como Nôra e, para saber o que ela lhes destina,
fazem fila à porta em que talvez, quem sabe um dia, serão atendidos – a dos
fundos!
. .. . ..Obs: Na “moldura” da obra usei o céu de um desenho meu mesmo e
o exuberante par de tetas surrupiado do sutiã do Paulinho Saturnino.
.
My World Fashion Week
ou Quindim
Antropofágico
ou Lobato Engole Ionesco (e Vice-Versa) sob
a Mira de Crepax
Lilian Alves . . .. .. . . . . .. . . .. ..
A
estilista paulista Lilian Alves não costuma criar moda para paquidermes. Só
aceitou participar desta postagem porque dia desses, por feliz coincidência, aventurou-se
nesse promissor segmento fashion ao lançar uma coleção encomendada para os elefantes
gigantes do Zôo de Itu. O sucesso foi tal que todos os modelos apresentados já
receberam encomendas de senhoras abastadas – de grana e de banha. Sucesso igual,
só o desfile que Lilian realizou no Minhocão, em Sampa, com gente do povo
fantasiada de inseto. Milhares de paulistanos confeccionaram (sob orientação da
estilista) seus próprios besouros, abelhas, formigas, marimbondos, baratas,
piolhos, larvas de mosquito... e desfilaram em enxame com muita empolgação –
teve até ferroadas no público e no policiamento! A nota desagradável foi a barração
do senhor Paulo Maluf, que queria porque queria desfilar fantasiado de camundongo
Mickey. Chiou um bocado o honrado político: “Ôrra, meu, se rato não é inseto,
que outro bicho é que é?... Minhoca? Vírus?? Lula??? Tucano????”
Variz da Meiga . . .. .. . . . . . . . .. . . . .. . . .. .... ..
Variz da Meiga é marido do Mariz da Veiga. Ou, talvez,
vice-versa. Só sei que ambos são pais – ou mães – do meu amigo e vizinho JP
Veiga, prova viva de que a procriação nada tem a ver com sexo. “Nascemos de nós mesmos “ – afirma o
escritor e ilustrador de livros infantis. – “Por isso é que eu só me masturbo
de camisinha. Vou lá correr o risco de me engravidar? Se já é duro eu ter de
aturar um, que dirá aturar vários de mim!”
O terror dos mares cariocas
Racheldson Rocha Braga . . . ..
Foi o próprio desenhista (e também naturalista e
estropiciólogo) Racheldson Rocha Braga quem descobriu, no outono de 1967, enquanto
pesquisava no litoral fluminense um surto de TPM entre as gaivotas, a
existência do Ilhionescus Cagarrum Ipanemensi. Naquela época, o imponente
rinoceronte carioca fazia ponto em frente à Praia Vermelha, mas os generais que
então comandavam o país invocaram com o sobrenome daí decorrente: Vermelhensi.
Como o paquiderme logo chegaria a Copacabana, a
alternativa seria Copacabanensi. Aí foi um sargento que levantou a mão para
alertar: “Algum gaiato vai logo fazer piada com o Forte de Copacabana,
senhor!” E pronto, o bicho virou
ipanemense, embora só tenha chegando ao badalado Posto Nove, onde mora até
hoje, no verão de 78. Mas ninguém
reparou nele, a galera toda da praia ligadona em assuntos mais palpitantes –
como o topless, a sunguinha de crochê do Gabeira, a compra do mal afamado Bar
das Pombas pelo Tuca Zamagna, etc.”
O prof. Racheldson, no entanto, considera Cagarro (como o
nosso amiguinho é mais conhecido) o principal agente poluidor das praias do
Rio: “ Seus gases, fartos e potentes, adentram a Baía de Guanabara e vão
empestear as águas e os ares da Favela da Maré e adjacências. Sorte da gente
fina da Zona Sul que o animal tem o traseiro apontado para a entrada da baía,
sobrando para as praias de mar aberto somente as cerca de 670 toneladas de
bosta que ele produz por dia.“
Para solucionar o problema, Rocha Braga apresenta uma
sugestão que considera simples e barata: “Arrolhe-se-lhe o fiofó com artefato
já existente, como a árvore natalina da Lagoa, um pilar da Ponte Rio-Niterói ou o Monumento dos Pracinhas.”
. .. . ..Obs: O prof. Racheldson acaba de ser tornar
avô. Lindinha a Alice, que é os cornos do vovô – os dois, mas principalmente o do focinho!
Cacareco, o rinoceronte de Tróia
Tuca Zamagna
Cacareco, um simpático rinoceronte que morava no Zôo de
Sampa no final da década de 1950, é o maior fenômeno eleitoral da nossa
História. Jamais um candidato legalmente elegível conseguiu, só no boca a boca,
sequer se aproximar de tão expressiva votação: cerca de 100 mil votos para vereador da São
Paulo de 52 anos atrás! O atual sistema adotado pelo TSE não permite que se dê
nome ao voto nulo, o que a meu ver cerceia um direito do eleitor e o leva, na
ânsia de manifestar o seu desagrado com a qualidade dos candidatos disponíveis,
a cometer equívocos como o “voto de protesto” no Tiririca. E o comediante, talvez
menos alfabetizado que qualquer rinoceronte, não só ganhou uma cadeira na
Câmara Federal como ainda arrastou consigo outros candidatos de seu partido,
através da regra da proporcionalidade, outro dispositivo tão cocoroca quanto o
do voto nulo sem direito a um batismo cristão!
Esse babado todo é que me inspirou a fazer um Cacareco
oco, troiano (com capacidade de lotação interna bem superior a de um cavalo dos
grandes), que propicie aos cidadãos insatisfeitos se apinharem dentro de um
paquiderme que pula em cima do Congresso Nacional. Longe de mim querer sugerir
um atentado às nossas torres gêmeas catatônicas, até porque o resultado de tal
ato terrorista seria pífio No máximo, vitimaria um ou outro congressista que porventura
aparecesse por lá na ocasião, para fazer palavras cruzadas ou folhear revista
de mulher pelada sossegado. E as torres em que o Cacareco está pisando, na
“foto”, nada mais são do que parte da infinidade de documentos produzidos
inutilmente pela Câmara e pelo Senado. Parte, sim, pois se eu empilhasse todos
os calhamaços de ótimos projetos de lei que nunca serão votados, longos
processos contra integrantes corruptos das duas casas que jamais serão
cassados, intermináveis relatórios de CPIs que sempre acabam em pizza... Enfim, se
eu empilhasse toda essa papelada, o Cacareco estaria, no mínimo, invadindo o
desenho de cima, ameaçando a soberania marítima do Cagarro do prof. Racheldson.
.
Aguardem.
Vem aí a Segunda Manada.!
Tem
Hermé, Luiza Nogueira Maciel, Jorge Eduardo e Marcantonio.!!
Tem
Lelena Bípede Falante travestida de Quadrúpede Bramante.!!!
Tem,
ainda, Fernando Domingues, Jean Cristof Zamenhof e Teopha.!!!!
Sem
falar num Dalí, em bronze, refeito em barro por Guilherme Toledo
!!!!!
E
sem sequer pensar no rino de cinco chifres, feito por desenhista anônimo, e
na...
Pulcra
Bugra, uma rino à Botero “ilustrada” por
um papo surreal entre Ionesco, Campos
de Carvalho e Botero.!!!!!!