. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tive um amigo anão.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ele cresceu, eu não.
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .O garfo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .com que grafo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .em persa
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . tua pressa. (*)
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dispensar, nem pensar!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Despensar, sim, porque,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .penso, é desimpensável.
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .– Lembra do Ari da escola?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .– Lembro, é claro. Morreu?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .– Sei lá. Não lembro dele, não.
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pediu-me algum trocado.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dei-lhe uma nota de cem.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depois, bati-lhe a carteira.
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
O relógio marcava dez e dezessete, e nada dela chegar. Esperei que esperei que esperei. Cansei, decidi ir embora. Mas vou esperar mais um pouco: o relógio marca dez e dezessete.
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meu coração, des' que te viu,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sorri, pisca o olho, faz fiu-fiu...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .E tu, criatura, nem o notas.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Agora, vai dar cambalhotas.
@ . . . . . . @ . . . . . . @.
(*) Garfado, em meda, da gaveta do Wilden Barreiro.
.
21 comentários:
eu vi algumas traças sorrindo
de soslaio
...
hehehehehe
Massa!
“ Meu coração, des' que te viu,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sorri, pisca o olho, faz fiu-fiu...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E tu, criatura, nem o notas.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Agora, vai dar cambalhotas. “
oba, o circo tá armado!
beijo, figurassa.
(noto toda a sua graça)
Era meia noite, o Sol brilhava no horizonte, um careca cabeludo, sentado em pé, calado dizia: prefiro morrer do que perder a vida...
Tuca, nesse momento invoco as sandálias da humildade, e me obrigo a tolice de dizer que não entendi patavinas desse post... ;)
Um beijo, queridão!
aqui na bahia Nildão, cartunista, escreveu um livro porreta chamado Me segura que vou dar um traço, Leminski acho que disse O que vier eu traço, e nada tem a ver com a traça que rói, será: eu também não cresci não,
a
braço
Tuca, vim dizer de novo que gosto dos teus breves.
Um beijo, Ana Claudia
ahNão!a_não ser que ele tenha crescido pros lados, tu não.
Uma vez pensado, se despensa? Não. Logo, despensar, não!
Ari? Se fosse o Mário seria mais fácil a lembrança. Aquele, sabe, que passam os anos e não sai do armário.
Punguista honoris causa, com direito à sela especial.
Bah!Duviiuudo, guriãã! Tu aaachas meeeesmo que um coraçãããão, assim triiii-especiaaal, passaria desapercedido meeesmo? Bah, tchê, impossível!
[bem que tentei forçar meu portoalegrês, vê se lê direito aí]
PS: Tuca, tu também andas devagar, venho aqui e nada de te achar... não vem reclamar, pópará. E outra coisa, referência feminista... Só se for pelos bons olhos do teu lado Jean-Paul. Ass. Simone, psicografa.
Saudade de ti guri, beijo grande!
estes esquecidos no fundo da gaveta, são sempre assim, ternos e despretensiosos!
Belas traças. Espantoso como elas sabem da poda, da escrita, é claro.
O meu relógio anda parado. Não sei se de esperar ou se desesperar. Mas, de vez em quando, dou uma sacudida pras traças não se instalarem em definitivo.
serial killer
a traça comeu
o Pessoa
o Machado
o Rosa
o Bandeira
a Lispector
e após comer o Aurélio
morreu
deve ter ido para o inferno
a maldita
e eu
comprei de novo
o Pessoa
o Machado
o Rosa
o Bandeira
a Lispector
o Aurélio
e naftalinas
Izabel
Lovely blog! :D
all the best from Denmark :)
www.mycameraslens.blogspot.com
Já tá tudo traçado, re-traçado,
tratado e RE-tratado, dominado, e
apoiado nos considerandos:
tu é "mermo" demaisAÕ, não, Tuca?
Lembrei-me a mulher que bateu no filho da vizinha pq ele a chamou de gorda:
"- e você acha que vai emagrecer
batendo no meu filho?"
beijão
As traças devoraram meus livros. Grandes leitoras! Gosto mesmo do seu humor! Às vezes parece coisa de criança como essa pidadinha do você lembra, eu também não. Outras vezes vem essa coisa lírica da pressa para a chegada do amor: tão curto o tempo, tão grande o desespero! E esse fragmento das cambalhotas: que delícia! A fotografia me remete diretamnte aos livros comidos. E ela é interessante com esse fundo datilografado (remetendo a lembranças ma minha Remington amarela). Sei que o que completaria o texto foi devorado por ela. Fazer o quê???? Inteligente leveza! Grata! Beijos!
Olá, Tuca, já acordado? Espero que tenha hoje um bom domingo e que meu espaço tenha podido distraí-lo um pouco da insônia.
1)Quanto a oito/oitenta, fez o teste com os ventiladores (?), pode ser que melhore ;-)
2)Eu presto atenção a algumas coisas pouco importantes, como a cor das frinchas de falésias, como os tapetes de folhas secas do outono. Há entretanto, outras coisas essenciais às quais não dou a mínima atenção. Escapam.
3)Depois de S.T., escuto um bonde até hoje em Humaitá, na Tijuca ou em Oswaldo Cruz...
4)Gosto de abobrinhas!
5)Minhas onze horas estão com um parasita e vacilo entre sacrificá-las ou deixá-las ir lentamente. A vida...
Abraço,
Ana Claudia
Muito bom!
Tuca,
Nem me fale em traças, que eu estou jogada a elas faz um tempão hehehehe!
Mas ó: To achando que vou ter que pegar a bula vezenquando pra te ler!
Um beijoooo, queridão do meu coração.
(Té rimou)
Gosto dessa salada. Microcontos, diálogos ligeiros, aforismos, fragmentos de poemas... tudo bem temperado por sua ironia sempre picante.
Um abraço
Era magra ou gorda, obesa ou esquelética a carteira do mendigo?
Também cresco menos que os anões...
Bjs
Ô Sil, as bulas já eram, é lógico.
Elas são o prato de entrada das traças.
Eu tenho aqui em casa umas que dormem há meses. Comeram uma bula inteira de Dormonid!!!
Tô aqui travado, Tuca, impensando uns despensamentos desindispensáveis...
Tuca, não sei como vcs me encontraram mas, agradeço. Não conhecia este blog de alto conteúdo desinformante. Adorei.
abraço!
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