terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Bom Velhinho Safado

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Um Bukowski terno e compassivo,
sem seu espírito de porco natalino

Meu presente de Natal para os bukowskianos - em especial, Piúla Leroy, Paulim Munguba, Marcelão, Gerva e Nick Manteigueira!
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Tradução: Jorge Wanderley
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6 comentários:

Rindo de nervoso... ainda disse...

Tudo é possível, até a velha e pudica Elza Magna assim em transe lírico...
No que me toca, o rijo dedo bukowskiano, confesso-se comovido com a lembrança.

Tuca Zamagna disse...

Como eu poderia esquecer, Paulim, seu Velho Safado antidiluviano. Quando o Buka "nasceu" para mim, sua fama de canalha sacana profissional já corria o mundo, lambrencando de esperma, inclusive, o Muro de Berlim. Que cairia logo depois disso, claro, mortificado de vergonha e humilhação.

Clara Gomes Belisário disse...

Amo o Bukowski, Tuca. Muito legal esse lance de postar o poema no original e em português. Faça mais, tem muita gente que curte. Gostei muito das histórias da categoria Neurose é coisa obsoleta, principalmente de "Partes" e "Efeito colateral". Vou recomendar seu blog a todos os meus amigos que gostam de literatura nessa linha.
Bjs

Gervásio D'Araujo disse...

O Velho Safado sempre foi um lírico-romântico, até nos textos "12 macacos alados não podem foder sossegados" e "política é o mesmo que foder cu de gato". Meu ídolo !!!

Wilden Barreiro disse...

Concordo com você, Gervásio. Mas neste "Cofession" ela destila mais forte e cristalino esse lirismo romântico, despido da safadeza que na maioria de seus poemas e contos encobria um pouco "suas vergonhas" de homem terno e compassivo.

Gervásio D'Araujo disse...

Sem dúvidas Wilden. Há muito lirismo em "Mulheres". Consegui comer uma ao ajudá-la a encontrar o romance naquele texto. Olha que era fácil, mas para as feministas dos anos 80 até "Mulheres" era uma pornografia chauvinista. Ainda bem que passou...