quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As Fronteiras do Universo

.
Mais uma colher de sopa
das bem cheias de
¨


.
.
.
.
.


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Prof. Edson Rocha Braga




Estão finalmente demarcadas as Fronteiras do Universo.

São constituídas por uma barreira de “elétrons loucos”, partículas que se perderam dos respectivos núcleos e se juntaram entre si, caminhando permanentemente em fila indiana espiralada. A barreira formada por essas partículas é pardacenta e só deixa passar a luz em um sentido: de fora para dentro.

A Grande Barreira tem o formato de dois bagos (ovóides) comprimidos entre si.

No interior da Grande Barreira está situado o Sistema Solar, com o Sol, os Nove Planetas, os Satélites e os Cometas, com suas belas caudas.

Do lado de fora da Grande Barreira não existe nada.

Até 538 anos atrás, havia ali muitas estrelas – galáxias, pulsares, quasares, knimures, bambares – todas extintas devido a um surto de antimatéria que a OUS (Organização Universal de Saúde), infeliz ou felizmente, sequer classificou como uma pandemia de grau 1.

Contudo, a luz dessas estrelas leva milênios para chegar até aqui. Por isso a vemos nos dias que correm.

Alguns dos seres que habitavam além-barreira conseguiram viajar no anticosmo, antes do surto, e chegar à Terra. São os tatus, as patativas, os vírus de hepatite, os bacalhaus, os pica-paus, os otorrinolaringologistas e os quiabos.

7 comentários:

Marquesa disse...

Genial!!!

Que bom ter de volta o Professor Edson Rocha Braga e sua Onisciência.
Abraço da Marquesa

Rindo de nervoso... ainda disse...

Sinceramente, senti falta de um parecer mais fundamentado do profeta beduíno Anduz Ahtraiz, aquele que proferiu brilhante palestra no M.I.T. sobre knimures e eruminks, demonstrando a tese de não ter a menor idéia do que são uns e outros. Aos que não lêem Seleções nem Capricho, esclareço que Anduz Ahtraiz ficou conhecido por liderar o movimento gay nos desertos do mundo, obtendo, inclusive, aprovação da OMS para o reconhecimento de não perversão dos eventuais envolvimentos, desde que motivados por solidão ou sede extrema, com camelos e dromedários. Desnecessário dizer, mas mesmo assim o digo, que a OMS limitou sua aprovação aos relacionamentos com camisinha, e sem beijo na boca. Diz-se que um descuido provocou o nascimento de dois bambares, então transmutados novamente em matéria, e que o governo do Sudão, em estrito regime de segredo de Estado, pretende enviá-los ao cosmo, para que se multipliquem (claro que com o apoio da agência espacial de Bangladesh). Mas, pode ser boato.

Tuca Zamagna disse...

O Prof. Rocha Braga mandou dizer a você, Marquesa, que não está de volta; está é de saco cheio. Disto resulta, segundo ele, "uma reverberação invertida rosqueada da vasta malha seminífera, gerando a ilusão de ótica de que o saco e seu portador estão vindo, quando na verdade estão indo".

Paulinho, repassarei ao Prof. Rocha Braga, esta sua inestimável contribuição ao incremento da suruba científica em questão.
Dessa patota extraterrestre, só manjo os malabares, seres que vivem invadindo, poluindo e pentelhando meu espaço sideral nos botecos.

Hélio Jesuíno disse...

Caro prof. Edson Rocha,
Há controvérsias (para dizer o mínimo) quanto à extinção dos knimures. Fortes indícios apontam para a sobrevivência deles que, ainda não se sabe como, atravessaram a barreira do anti-kosmos. Segundo a tese de seu colega, prof. Armindo Fabio Rodrigues, sofreram na travessia a chamada Síndrome Borgiana e consubstanciaram-se nos Eruminks, conforme o comentadíssimo ensaio do professor, publicado na Scientific Report (www.scientificreport.com).

São partículas de núcleo distrópico e parasitárias de prótons anídicos o que dificulta detectá-las.

Partindo da equação de Larsen o prof. Rodrigues intuiu matematicamente sua existência para posteriormente comprová-la no laboratório.
Atualize-se.
Cordialmente,

Hélio Jesuíno.

Tuca Zamagna disse...

Obrigado pela explicação bem fundamentada e claríssima, prof. Jesuíno. Vou repassá-la aos profs. Rocha Braga e Saturnino. Só uma pergunta: esse professor Armindo Fabio Rodrigues seria somente um homônimo daquele professor de Educação Física que vai para Volta Redonda malhar uns ferros?

Hélio Jesuíno disse...

Professor de educação física? Não, Zamagna, certamente trata-se de outra pessoa. O prof. Armindo encontra-se internado desde setembro passado para nova temporada de desintoxicação. O álcool e a natural insalubridade de suas pesquisas em laboratório deixaram em estado crítico a sua já combalida saúde.

Tuca Zamagna disse...

Internado para desintoxicação, malhando ferro em Volta Redonda... tudo produto da mesma ladainha intelectualóide sem estofo moral, prof. Jesuíno. Coisa de quem está sempre arranjando pretexto para não fazer nada, exceto encher cada vez mais as burras louras de dinheiro, jóias, carrões importados, roupas de grifes famosas, silicone, botox e caninha da roça com limão e adoçante.