segunda-feira, 13 de junho de 2011

Parabéns, Fernandinho!

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Fernando António Nogueira Pessoa . .

13 de junho de 1888 . .. . .. . .

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Sou, em grande parte, a mesma pessoa que escrevo. Desenrolo-me em períodos e parágrafos, faço-me pontuações, e, na distribuição desencadeada das imagens, visto-me, como as crianças, de rei com papel de jornal, ou, no modo como faço ritmo de uma série de palavras, me touco, como os loucos, de flores secas que continuam vivas nos meus sonhos.

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Bernardo Soares Livro do Desassossego

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Teopha. .

Obs.: .O Tuca sugeriu que eu citasse um texto de cada heterônimo. Argumentei – e ele concordou – que, se estou citando um trecho da Bíblia, não preciso citar mais nada.

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7 comentários:

Jey Cassidy disse...

Amém!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sabia,teopha, que meu preferido é o Alberto Caeiro?amo o experimentalismo-não pense-a chuva me deixa molhado,coisa mais crua e linda.

Izabel Lisboa disse...

Que Pessoinha mais linda era esse Fernandinho!!!
Teopha, não imaginava você como sendo um homem de fé...rsrs...mas, nessa coisa de citar um trecho da Bíblia e o resto tá dito há controvércias; tem uns trechinhos do AT de fazer arrepiar todos os cabelinhos da linda barba do Tuca, e olha que o Tuca me parece um homem de pocafé! rsrs Beijos e parabéns pela belíssima homenagem ao Fernandinho Pessoinha!

Anônimo disse...

Olá:
obrigada pela visita e pelas palavras bastante encorajadoras que deixou ficar no meu blogue!
Não consegui encontrar o seu e-mail para que lhe possa enviar o que me pediu, deixo ficar aqui o meu e-mail e aguardo...
raquelmendes0@hotmail.com

Abraço
LauraAlberto

Unknown disse...

Bonito poema Fernandinho!


abraço

Ana Ribeiro disse...

Que pessoas bacanas essas que escrevem e se inscrevem...

Aloisio Trobinski disse...

O Livro do Desassossego também é minha biblia. Gosto de abri-lo ao acaso e ler um trecho qualquer, como se fizesse uma consulta esotérica ou algo assim.

Abraço,

Marcantonio disse...

Decididamente esse senhor não parece ter 123 anos. Mas tudo bem, acho que ele nunca foi contemporâneo de si mesmo.

Ô, será que ele ia gostar dessa associação com a Bíblia?

Abraço.